Essa não é uma lista minha, é da Melina, de quando ela tinha 24 aninhos e provavelmente já tinha se formado na faculdade. A falta de coisas ultra produtivas e a simplicidade dos hábitos saudáveis me fez lembrar da simplicidade com que a gente vê a vida nessa idade. Ontem mesmo tava conversando com o Arthur que me incomoda muito pessoas que têm uma visão de produtividade exagerada, em que cada segundo do dia precisa ser planejado e vivido com intensidade para um bem maior. Talvez a vontade de não perder tempo com bobagens leva a gente a esse outro extremo. Sabe quando você se cansa de ver porcaria no Yotuube e decide que a partir de agora só vai ver vídeos que ensinem algo relevante? Que não vai perder tempo com qualquer livro que não traga um ensino transformador. Quanta chatice, não sobra tempo pro quentinho no coração.
Tem horas que precisamos ter conversas sérias e decisivas, e tem horas que só vamos bater-papo. Se a Melina quer ler pelo menos um livro por mês, algum vai ser um romance leve e outro pode ser um clássico denso. Se ela quer cuidar da saúde, é bem mais fácil manter uma rotina simples de exercícios e alimentação balanceada, do que acordar todo dia às 5 pra correr e manter um dieta paleolítica toda maluca.
Deixa o exagero pros abraços, pras conversas leves, pro carinho, pros sorrisos, pra atenção, pra admirar quem amamos, pra ouvir um amigo, pra estar com a família, pra curtir um momento de bobeira com alguém, pra contemplação. Deixa o verão pra mais tarde.
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